Os óleos essenciais são estudados há muitos anos devido às suas inúmeras propriedades. Eles são substâncias extraídas de plantas aromáticas e são altamente complexas, podendo chegar a centenas de componentes químicos. Em geral, são usados em perfumes, cosméticos, remédios e como recursos terapêuticos na aromacologia e na aromaterapia.
Estudos comprovam que os óleos essenciais possuem informações químicas que ajudam no equilíbrio e na manutenção da saúde de maneira natural e efetiva. Além disso, eles possuem vários benefícios físicos e emocionais. Cada um deles possui uma gama de propriedades, como o combate a bactérias, alívio de dores, estimulação da regeneração celular, equilíbrio emocional e aumento da concentração mental.
A aromacologia, também conhecida como psicologia dos aromas, e a aromaterapia, são ciências que usam os óleos essenciais para aumentar o bem-estar e a qualidade de vida.
Muitas pessoas acham que aromacologia e aromaterapia são sinônimos. Porém, apesar de serem parecidos, os termos são diferentes. Será sobre esse assunto que vamos falar neste post. Continue a leitura para conhecer um pouco mais de cada uma dessas ciências e os seus benefícios.
O que é a aromacologia?
A aromacologia é um termo criado nos EUA em 1989, pela Fundação para Pesquisa do Olfato, para definir o estudo das relações entre a psicologia e a tecnologia de fragrâncias. Podemos dizer que é o estudo da influência dos cheiros sobre as emoções e os sentimentos. Ela se baseia na ideia de que os aromas têm o poder de modificar o nosso humor e o nosso comportamento.
As fragrâncias utilizadas podem ser naturais, como os óleos essenciais, ou as famosas essências (soluções de óleos essenciais ou outras substâncias vegetais). Além disso, a sua aplicação é principalmente focada nas questões sensoriais.
Na aromacologia são ativadas as áreas do sistema límbico e do hipotálamo, que são responsáveis pelo controle da maior parte das funções vegetativas e endócrinas do corpo humano.
O sistema límbico é uma área no nosso cérebro responsável pelas emoções, memórias e instintos primários de sobrevivência. Os cheiros influenciam justamente essa área, estimulando reações positivas e negativas. Cada pessoa reage aos cheiros de uma maneira diferente, com base nos gostos pessoais, experiências, hábitos e até mesmo o tipo de alimentação.
Porém, existem reações específicas a cada cheiro que foram memorizadas na nossa carga genética devido a evolução da espécie. Essa herança genética que todos nós recebemos está diretamente conectada com o sistema límbico. É por isso que cheiro de ervas e florestas nos acalmam e cheiros picantes nos estimulam.
Na prática, os aromas viajam pelo ar e entram no nosso corpo pelos orifícios nasais. Dentro do nariz existem milhões de células receptoras olfativas que transformam o sinal químico do aroma em um pulso elétrico. Essa informação é transportada para o cérebro, onde será processada pelo sistema límbico.
A estimulação do sistema límbico pelo cheiro é capaz de mudar o nosso humor e a nossa disposição, como também de nos deixar mais alegres, relaxados e concentrados, por exemplo.
O que é a aromaterapia?
O termo aromaterapia surgiu na França, por volta da década de 1930, com o propósito de usar as propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Alguns anos depois, na Inglaterra, ela passou a ter mais enfoque no bem-estar do que médico.
A aromaterapia utiliza os óleos essenciais por meio de massagens (sempre diluídos em um óleo vegetal ou creme hidratante), águas de banho, aromatizadores, compressas ou pela inalação.
Quando o método utilizado é o da inalação, as propriedades do óleo essencial chegam ao nosso cérebro, que processa a informação e envia sinais para todo o nosso corpo. Por exemplo, para combater um processo infeccioso, podemos utilizar o óleo de limão e melaleuca por meio da inalação. Ele vai estimular as células de defesa do corpo (especialmente os glóbulos brancos) a irem até o local da infecção para combatê-la. E quando aplicamos o óleo na pele em uma massagem, ele é absorvido pela derme e atua no local onde foi colocado.
Vale ressaltar que, nesses casos, é ideal que um profissional especializado em aromaterapia indique o óleo mais adequado para a sua necessidade e como ele deve ser utilizado.
Quais são as diferenças entre elas?
Podemos identificar algumas diferenças entre as duas ciências. A aromacologia tem o foco nos benefícios que os aromas podem proporcionar para as pessoas, enquanto que a aromaterapia prioriza o uso de óleos essenciais para a prevenção e tratamento de doenças, sendo considerado um complemento terapêutico.
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